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Saúde

Apneia obstrutiva do sono: cirurgia ortognática pode ajudar quem sofre com o problema

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Procedimento traz benefícios e qualidade de vida ao paciente

Segundo o cirurgião bucomaxilofacial Paulo Vasconcelos, estudos mostram que a cirurgia ortognática possui uma taxa de sucesso superior a 90% para correção da apneia obstrutiva do sono. Ele explica que os ossos da maxila e da mandíbula, quando malposicionados, podem comprometer o trajeto que o ar realiza para chegar aos pulmões, ocasionando o estreitamento dessa passagem que pode colapsar durante o sono.

É importante mencionar que a mandíbula pequena é uma má-formação que causa a apneia do sono, provocando muitas vezes o problema, principalmente em pacientes com mais idade. “Ocorre a diminuição da tonicidade dos tecidos da região que juntamente com aumento de peso, contribui para diminuição do espaço por onde passa o ar”, salienta.

Procedimento cirúrgico

A cirurgia é recomendada para aquele paciente com ronco e apneia moderada a severa, que passou pelo tratamento com o otorrinolaringologista para corrigir as vias aéreas e não apresentou melhora. “Realizamos alguns exames para saber se existem alterações que podem ser corrigidas através da cirurgia ortognática e para melhor planejamento da resolução do problema”, comenta o cirurgião bucomaxilofacial.

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Através do planejamento baseado em exames e na avaliação clínica do paciente, o especialista diz que existe um tempo de preparo para melhorar o posicionamento dos dentes e proporcionar mais estabilidade no tratamento. Ademais, é fundamental a consulta pré-operatória com o cardiologista, pois algumas pessoas apresentam comorbidades como alterações cardíacas e hipertensão.

Dr. Paulo Vasconcelos - Foto: Divulgação

Dr. Paulo Vasconcelos – Foto: Divulgação

De acordo com o profissional, a cirurgia ortognática para os casos de apneia do sono tem como objetivo aumentar o espaço aéreo do paciente. Ele conta que o procedimento consiste no reposicionamento das estruturas para permitir que o trajeto realizado pelo ar chegue aos pulmões e seja liberado sem que haja estreitamento. “Desta forma, não irá ocorrer obstruções e resistência da passagem do ar na respiração do paciente durante o sono”, destaca.

Vasconcelos afirma que após a cirurgia, os pacientes demonstram menor cansaço, diminuição do sono e cochilos durante o dia, além de melhora cognitiva e comorbidades associadas como, por exemplo, pressão alta.

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