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Saúde

Saiba mais sobre a importância da suplementação vitamínica e mineral na saúde da mulher

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A cantora Shakira e a atriz Claudia Raia - Foto divulgação

Especialista comenta quais vitaminas e minerais são mais indicados para mulheres em diferentes fases da vida e como elas podem contribuir para a saúde geral

A cantora Shakira declarou em entrevista à revista mexicana Glamour que inclui em sua rotina a vitamina C. Já a atriz Claudia Raia faz uso de vitamina D e minerais para melhorar a imunidade; vitamina C para ter disposição e acompanhar a rotina puxada; suplemento com colágeno para melhorar a pele, cabelos e unhas. Conforme a ginecologista Helena Lapa (CRM-SP 221.722 e RQE 106763), a suplementação vitamínica e mineral desempenha um papel significativo na saúde, pois ajuda a manter o organismo em pleno equilíbrio metabólico e funcional, como combustíveis para o bom funcionamento das células e metabolismo.

Ela aponta que uma pessoa que se queixa de cansaço, dificuldade na memória e concentração, sono ruim, unhas quebradiças, cabelos enfraquecidos e com queda frequente, indisposição, constipação podem ser causados por déficits vitamínicos e nutricionais. “Do ponto de vista ginecológico, a suplementação pode influenciar vários aspectos do ciclo menstrual, fertilidade, gravidez e menopausa”, conta.

Vitaminas e minerais

Ciclo menstrual e tensão pré-menstrual (TPM)

Magnésio: ajuda a reduzir sintomas da TPM, como cólicas, ansiedade e irritabilidade, além de apoiar a função muscular, nervosa e melhorar o sono e o humor.

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Vitamina B6: pode aliviar sintomas como a depressão e a fadiga associados à TPM.

Cálcio: estudos mostram que níveis adequados de cálcio podem reduzir a gravidade da TPM.

Idade fértil

Ácido fólico: essencial para a saúde reprodutiva e na prevenção de defeitos do tubo neural em bebês.

Zinco: importante para a ovulação, modulação da imunidade e função reprodutiva, em geral.

Vitamina D: tem um papel importante na regulação dos hormônios reprodutivos, imunidade e fertilidade. Já se sabe também que baixos níveis do nutriente também podem acarretar piora de spottings (“escapes” menstruais).

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Coenzima Q10: essencial para a atividade mitocondrial de todas as células, principalmente naquelas que consomem bastante energia, encontradas no sistema nervoso central, músculo esquelético, coração, ovários. A suplementação pode melhorar a fertilidade.

Ferro: fundamental para evitar a anemia, especialmente para aquelas com ciclos menstruais intensos.

Gravidez

Ácido fólico: primordial para o desenvolvimento do feto, prevenindo defeitos congênitos.

Ferro: essencial para prevenir a anemia, que é comum durante a gravidez devido ao aumento do volume sanguíneo.

Cálcio e vitamina D: são necessários para o desenvolvimento adequado dos ossos e dentes do bebê.

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Iodo: Crucial para o desenvolvimento neurológico do feto.

Menopausa e climatério

Vitaminas D, K e cálcio: ajudam a prevenir a osteoporose e osteopenia, uma condição comum após a menopausa.

Vitamina E: pode ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como as ondas de calor.

Ômega-3: reduz inflamações e pode ajudar a melhorar o humor e a saúde cardiovascular.

Vitamina B6: pode ajudar na regulação hormonal e na redução de sintomas como depressão e irritabilidade.

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Magnésio: ajuda a reduzir ansiedade, irritabilidade, melhorar o sono e o humor, que costumam sofrer muitas oscilações durante esta fase.

Saúde geral e prevenção de doenças

Antioxidantes (vitaminas C e E, zinco, selênio, coenzima Q10): protegem as células contra danos, reduzem a inflamação crônica, diminuem o risco de doenças ginecológicas.

Vitamina B12: necessária para a função nervosa e produção de glóbulos vermelhos. A absorção pode diminuir com a idade, tornando a suplementação ou uma dieta rica em B12 importante.

Vitamina A: importante para a saúde da pele e mucosas, incluindo a mucosa vaginal.

Função Imunológica

Vitaminas A, C, D e E, zinco, magnésio, selênio: são importantes para manter o sistema imunológico forte. “Além disso, existem outras suplementações como glutationa, resveratrol, ácido Alfa-lipóico e probióticos, que vão ajudar no equilíbrio do corpo”, lembra a médica.

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Precauções ao suplementar

Segundo a ginecologista, certas condições de saúde, principalmente resistência à insulina, dislipidemias, diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares, podem influenciar a necessidade e a segurança de determinados suplementos. Alguns suplementos podem interagir com os medicamentos usados para tratar essas condições de saúde, reduzindo sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais. “Informe ao médico sobre qualquer suplemento que esteja considerando. É importante o acompanhamento regular com um profissional de saúde para monitorar os efeitos e ajustar as doses conforme necessário. Qualquer sintoma inesperado, como dores de cabeça, fadiga, alterações no humor ou problemas digestivos, deve ser relatado ao médico, pois pode indicar uma reação adversa à suplementação”, recomenda.

Dra. Helena Lapa - Foto divulgação 

Dra. Helena Lapa – Foto divulgação   

Helena chama a atenção que o foco deve ser sempre na abordagem equilibrada e personalizada, levando em consideração as necessidades nutricionais de cada indivíduo, o estado de saúde geral, as queixas clínicas, os exames e os medicamentos em uso. Ela lembra que os suplementos devem complementar e não substituir uma dieta equilibrada. Portanto, um médico qualificado pode determinar as necessidades específicas de cada mulher, considerando fatores como idade, condições de saúde, queixas clínicas e exames.

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