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Saúde

A oncologia pediátrica é uma especialidade médica

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Especialista comenta que o tratamento pode ser cirúrgico, radioterápico, quimioterápico ou a união deles

A oncopediatra Mariana Dórea (CRM-BA 23.959) explica que a oncopediatria é uma especialidade em câncer infantil. O médico deve fazer Pediatria por três anos e, depois, Oncologia Pediátrica durante dois anos. A especialista revela que escolheu esta área porque há muito tempo foi voluntária em um grupo de apoio à criança com câncer, em Salvador. “Fui me apaixonando pelas crianças, pelas histórias e percebendo que estava querendo entender a doença”, conta. Naquele período, Mariana fazia faculdade de Comunicação. Questionada por uma amiga sobre trancar o curso, migrar para a Medicina e se especializar em oncologia pediátrica, a médica não pensou duas vezes.

Mariana destaca que a família é imprescindível durante o tratamento oncológico, pois as crianças são dependentes. “Além da responsabilidade de levá-las ao hospital, os familiares têm uma importância imensa na parte psicológica do paciente. As famílias otimistas e amorosas, o tratamento costuma ser mais leve”, aponta.

Dra. Mariana Dórea - Foto divulgação

Dra. Mariana Dórea – Foto divulgação

A oncopediatra ressalta que o câncer infantil no Brasil é um desafio. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) são registrados 12 mil novos casos ao ano. Ela afirma que o diagnóstico precoce é um ponto essencial, pois as crianças ainda demoram a chegar aos centros oncológicos, apesar de essa questão ter melhorado nos últimos tempos.

Ainda de acordo com a entidade, a manifestação clínica dos tumores infantojuvenis pode não diferir muito de doenças benignas (sem maior gravidade) comuns nessa faixa etária. Muitas vezes, as crianças ou jovens estão em condições razoáveis de saúde no início do adoecimento. Por esse motivo, o conhecimento do médico sobre a possibilidade de ser câncer é fundamental. Conheça algumas formas de apresentação dos tumores da infância: leucemias, retinoblastoma, tumor de Wilms (que afeta os rins) ou neuroblastoma (tumor de sistema nervoso simpático).

Os pais devem estar alerta ao fato de que a criança não inventa sintomas. Ao sinal de alguma anormalidade, devem levar seus filhos ao pediatra para avaliação. Na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, mas isto não deve ser motivo para descartar a visita ao médico.

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