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Saúde

Câncer de endométrio é o segundo tipo mais comum de tumor ginecológico

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Doença se desenvolve no revestimento interno do útero chamado endométrio

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) afirma que a neoplasia de endométrio é o sétimo tumor mais comum entre as mulheres, com cerca de oito mil novos casos por ano no Brasil. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que haverá um aumento de 40% na incidência da doença em todo o mundo até 2040 e um aumento de 60% no número de mortes no mesmo período.

O câncer de endométrio, também chamado de câncer do corpo do útero, geralmente acontece em mulheres mais idosas (após os 60 anos). A oncologista Maria Cristina Figueroa Magalhães diz que a obesidade, a idade avançada, o uso de terapia hormonal sem oposição (estrogênio sem progesterona), histórico familiar de câncer de endométrio e de mama, o uso prolongado de terapia de reposição hormonal/ tamoxifeno, diabetes, ausência de gravidez durante a vida, menstruação precoce ou menopausa tardia e síndrome do ovário policístico estão dentre os fatores de risco.

Sintomas

A oncologista conta que o sangramento vaginal anormal (entre os períodos e após a menopausa), dor pélvica, dor durante a relação sexual, descarga vaginal incomum, mudanças na frequência urinária, perda de peso não intencional estão entre os sintomas da doença.

Diagnóstico

De acordo com Maria Cristina, o diagnóstico acontece por meio do exame pélvico, ultrassonografia transvaginal, biópsia do endométrio (normalmente realizada por histeroscopia), ressonância magnética e tomografia computadorizada.

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Dra. Maria Cristina - Foto divulgação

Dra. Maria Cristina – Foto divulgação

Tratamento

A oncologista explica que a cirurgia é feita pela histerectomia total (remoção do útero e do colo do útero). “Frequentemente realizada, muitas vezes, associada com a remoção de outras estruturas como trompas de Falópio e ovários. Dependendo do estádio do câncer, a linfadenectomia pode ser realizada para remover os gânglios linfáticos”, comenta.

A radioterapia é avaliada após a cirurgia para reduzir o risco de recorrência. Já a quimioterapia pode ser usada para diminuir o risco de recorrência (adjuvância) e nos casos de doença avançada, podendo ser combinada com outros tratamentos (por exemplo, imunoterapia e terapia alvo).

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