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Saúde

Especialista explica a cirurgia minimamente invasiva

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Saiba quais são as vantagens desse procedimento

O neurocirurgião Jamil Farhat Neto (CRM-SP 141.252 e RQE 74.302) esclarece que a cirurgia minimamente invasiva da coluna é uma abordagem que utiliza pequenas incisões e tecnologias avançadas, como câmeras e instrumentos especializados, para tratar problemas na coluna vertebral. Ao invés de abrir grandes áreas do corpo, o cirurgião trabalha de forma precisa, focando diretamente na área afetada, o que diminui o trauma cirúrgico e a lesão de estruturas normais do corpo, sendo mais efetiva.

Conforme o médico, os principais procedimentos são:

Discectomia endoscópica: remove uma parte do disco intervertebral herniado que está comprimindo os nervos, por meio de uma pequena câmera e instrumentos finos.

Artrodese minimamente invasiva: técnica usada para estabilizar segmentos da coluna que sofrem com instabilidade, usando pequenos cortes para inserir parafusos e hastes.

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Descompressão lombar: alivia a pressão sobre os nervos da coluna, especialmente em casos de estenose espinhal, removendo pequenos fragmentos ósseos ou tecidos sem a necessidade de grandes cortes.

Vantagens

De acordo com Jamil, as principais vantagens incluem menor tempo de recuperação, menos dor no pós-operatório, menor risco de infecção e sangramento, menor impacto estético, já que as cicatrizes são pequenas. “O paciente costuma retornar mais rapidamente às suas atividades diárias. Além do fato que, em longo prazo, suas estruturas normais permanecerão íntegras, com menos lesão muscular, articular e óssea”, aponta.

Casos indicados e riscos

Segundo o especialista, essas cirurgias são recomendadas para pacientes com dor mecânica lombar, hérnia de disco, estenose espinhal, instabilidade da coluna ou fraturas vertebrais, quando o tratamento conservador, como fisioterapia e medicamentos, não apresentou os resultados esperados.

Como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos. Entre eles, estão a infecção, sangramento, lesão de nervos ou da medula, além de possibilidade de reoperação. “No entanto, esses riscos estão cada vez menores com a técnica minimamente invasiva e o seu desenvolvimento tecnológico”, pontua.

 

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Dr. Jamil Farhat Neto - Foto divulgação

Dr. Jamil Farhat Neto – Foto divulgação

Pós-operatório

O neurocirurgião ressalta que o pós-operatório tende a ser mais rápido e confortável se comparado às cirurgias tradicionais. A dor é mais controlada, e o paciente pode se movimentar e iniciar a reabilitação em um curto período. “Em muitos casos, a alta hospitalar acontece no mesmo dia ou em um/dois dias, sendo raro mais do que isso. O retorno às atividades normais ocorre em poucas semanas”, finaliza.

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