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Saúde

Lipedema: dieta precisa ser anti-inflamatória

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Especialista comenta quais alimentos devem ser incluídos; além disso, é importante priorizar os que possuem baixo índice glicêmico para evitar picos de açúcar no sangue, que podem agravar a inflamação

O lipedema é uma doença vascular crônica, com causas genéticas e acúmulo de gordura desproporcional no corpo (gerando um desconforto estético), como, por exemplo, no joelho, quadril, cotovelo e pernas. Os sintomas podem incluir desconforto, cansaço, hematomas frequentes, inchaço e dor nas pernas e outras regiões afetadas.

Conforme a nutricionista Graciele Bazílio, a dieta para o lipedema precisa ser anti- inflamatória, com alimentos que combatem essa inflamação, para aliviar os sintomas e até ajudar no controle do peso. Ela diz que o foco deve ser em alimentos naturais e ricos em antioxidantes, como:

Frutas vermelhas: morango, mirtilo e amora são ótimos porque ajudam a reduzir o estresse oxidativo.

Gorduras boas: azeite de oliva extravirgem, abacate, nozes e peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha) têm efeito anti-inflamatório.

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Legumes e verduras coloridas: ricas em vitaminas e minerais que ajudam a diminuir a inflamação.

Especiarias: cúrcuma e gengibre também são poderosas aliadas.

Alimentos que devem ser evitados

Os alimentos a seguir podem piorar os sintomas do lipedema, como o inchaço e o acúmulo de gordura. São eles:

Açúcar refinado e doces em geral: causam inflamação e desregulam os hormônios.

Carboidratos refinados: pão branco, massas e arroz branco podem contribuir para picos de insulina e inflamação.

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Óleos refinados: óleo de soja, canola e margarina devem ser trocados por gorduras mais saudáveis.

Alimentos ultraprocessados: biscoitos salgadinhos, embutidos têm muitos conservantes e aditivos que pioram a inflamação.

Bebidas: excesso de cafeína e álcool podem agravar o inchaço.

Os benefícios dos chás

Segundo a nutricionista, alguns chás têm propriedades anti-inflamatórias e diuréticas que ajudam a reduzir o inchaço e aliviar o desconforto causado pelo lipedema. Ela ressalta que o chá verde e de cavalinha são ótimos para ajudar na retenção de líquidos. O chá de gengibre tem efeito anti-inflamatório e ainda pode ajudar na circulação, enquanto o chá de hibisco, além de diurético, auxilia na regulação dos níveis de açúcar no sangue. “Mas sempre indico que o consumo seja moderado e com orientação, especialmente para quem tem problemas renais ou outras condições específicas”, alerta.

O papel da alimentação

Graciele afirma que a alimentação é uma peça-chave no tratamento do lipedema. A especialista destaca que não é a única solução, mas faz diferença. “O que você come impacta diretamente na inflamação, na retenção de líquidos, na saúde intestinal e até no seu bem-estar geral”, aponta.

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Dra. Graciele Bazilio - Foto divulgação

Dra. Graciele Bazilio – Foto divulgação

De acordo com a nutricionista, com a dieta ajustada, consegue-se minimizar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e até potencializar outros tratamentos, porque apesar de ser um trabalho conjunto, a alimentação é a base de tudo.

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