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Musk x Trump: o que é o caso Epstein, que entrou na briga entre ex-aliados

A disputa pública entre Donald Trump e Elon Musk ganhou um novo episódio nesta quinta-feira (5/6).
O bilionário e ex-aliado do ex-presidente dos EUA afirmou nas redes sociais que Trump aparece nos registros do caso Jeffrey Epstein — empresário acusado de comandar uma rede internacional de exploração sexual de menores.
“É hora de soltar a bomba realmente grande: @realDonaldTrump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos”, escreveu Musk no X.
A declaração veio horas depois de Trump criticar Musk em público, ameaçando suspender contratos bilionários do governo federal com empresas ligadas ao empresário.
“A maneira mais fácil de economizar bilhões no nosso orçamento é acabar com os subsídios e contratos do Elon”, disse Trump em uma das publicações. “Sempre me surpreendeu o fato de Biden não ter feito isso!”
Nos últimos dias, Musk também passou a criticar abertamente um projeto orçamentário proposto por Trump, após deixar o grupo de conselheiros do governo. A troca de farpas marca a deterioração de uma relação que já foi próxima — Trump chegou a elogiar Musk publicamente e a defender políticas que beneficiaram a Tesla e a SpaceX.
Trump e os arquivos do caso Epstein
O nome de Donald Trump já havia sido mencionado anteriormente em documentos relacionados ao caso Epstein, embora ele nunca tenha sido formalmente acusado de qualquer crime ligado ao empresário.
Em janeiro de 2024, uma juíza de Nova York retirou o sigilo de centenas de páginas de um processo contra Ghislaine Maxwell, ex-namorada e cúmplice de Epstein. Entre os documentos, estava o depoimento de Johanna Sjoberg, uma das vítimas que relatou que Epstein sugeriu ligar para Trump durante uma viagem em 2001.
Sjoberg foi questionada se teria feito alguma massagem em Trump. Ela respondeu que não.
Outros nomes de destaque associados a Epstein incluem o ex-presidente Bill Clinton e o príncipe Andrew, do Reino Unido. Ambos negam qualquer envolvimento em crimes.
Além das menções nos documentos de Epstein, Trump também enfrenta denúncias de assédio e abuso sexual em outros contextos.
Em outubro de 2024,durante as eleições presidenciais americanas, a ex-modelo Stacey Williams afirmou em entrevista à CNN que foi apalpada por Trump na década de 1990, durante um encontro organizado por Epstein em Nova York.
Segundo ela, Trump a teria tocado de maneira inapropriada na frente do empresário. Na época, a campanha de Trump negou as alegações e afirmou que a denúncia teria motivações políticas.
Em 2023, um júri civil declarou Trump responsável por abuso sexual contra a escritora E. Jean Carroll — ele foi condenado a pagar indenização no processo.
Quem foi Jeffrey Epstein
Jeffrey Epstein era um investidor bilionário com conexões com a elite política, financeira e cultural dos Estados Unidos.
“Não sou um predador sexual, sou um infrator”, declarou ao New York Post em 2011. “Essa é a diferença entre um assassino e uma pessoa que rouba um pão”, acrescentou.
Ele começou a carreira como professor em uma escola de elite em Nova York, antes de ingressar no banco de investimentos Bear Stearns. Foi lá que construiu sua rede de contatos entre as pessoas mais ricas dos Estados Unidos.
Em 1982 lançou sua própria empresa de investimentos: J. Epstein and Co. A empresa aceitou apenas clientes com ativos superiores a US$ 1 bilhão e foi um sucesso instantâneo.
Epstein logo ficou conhecido por organizar festas luxuosas e por manter relações próximas com figuras públicas como Bill Clinton, Donald Trump, o príncipe Andrew, o cineasta Harvey Weinstein e o ator Kevin Spacey.
“Conheço Jeff há 15 anos. Ele é um cara fantástico”, Trump à revista New York em 2002. “É muito divertido estar com ele. Dizem até que ele gosta de mulheres bonitas tanto quanto eu, e muitas delas são mais jovens. Não há dúvida: Jeffrey gosta de sua vida social.”
Em 2005, os pais de uma menina de 14 anos disseram à polícia da Flórida que Epstein tinha abusado sexualmente da filha deles na sua casa em Palm Beach.
A menina contou o ocorrido e identificou outros dois menores que estavam na casa naquele mesmo dia, que por sua vez identificaram outros.
Antes de a polícia da Flórida levar o caso ao FBI, já tinham identificado três dezenas de possíveis vítimas.
De acordo com um extenso relatório do Miami Herald, que analisou mais de 2 mil documentos, e-mails e provas da investigação federal, a maioria das meninas eram de áreas pobres.
Epstein teria dado dinheiro em troca de uma massagem em sua residência, oferta que na maioria dos casos terminava em algum tipo de troca sexual.
No entanto, em 2008, os promotores chegaram a um polêmico acordo com o magnata. Dessa forma, ele conseguiu evitar acusações federais de tráfico sexual, aceitando 13 meses de prisão e sendo registrado no registro federal de criminosos sexuais.
Ele escapou assim de uma possível sentença de prisão perpétua.
Entre os procuradores envolvidos nesse acordo estava Alexander Acosta, que foi secretário do Trabalho na administração Trump e renunciou após a descoberta do escândalo. Após sua condenação, Epstein manteve suas propriedades e bens.
Prisão em 2019 e morte
Em julho de 2019, o caso voltou à luz pública depois que Epstein foi preso em Nova York. Os promotores buscavam o confisco de sua mansão naquela cidade, onde ocorreram alguns de seus supostos crimes.
Depois que o tribunal negou que ele pudesse pagar uma fiança, o bilionário foi detido no Centro Correcional Metropolitano de Nova York.
O magnata foi acusado de traficar dezenas de meninas, explorá-las e abusar sexualmente delas e até pagá-las para procurarem outras adolescentes.
Epstein sempre afirmou acreditar que todos tinham mais de 18 anos e que o sexo era consensual.
Na sua última aparição no tribunal, em 31 de julho de 2019, ficou claro que passaria pelo menos um ano na prisão, pois o julgamento contra ele só ocorreria no verão de 2020.
O empresário sempre negou qualquer irregularidade e se declarou inocente das acusações contra ele.
Em agosto de 2019, Epstein foi encontrado morto em sua cela.
Quem são alguns dos outros citados?
Parceira e de Epstein, a socialite britânica Ghislaine Maxwell foi presa em 2020 e condenada a 20 anos de prisão em 2022 por aliciar e facilitar o abuso sexual de meninas.
Os documentos recentemente revelados pela Justiça apontam que ela teve papel central na operação da rede de exploração sexual. Muitas das vítimas tinham entre 14 e 17 anos e eram atraídas com promessas de dinheiro, trabalho ou oportunidades.
De acordo com o jornal Miami Herald, a maioria das meninas vinha de comunidades de baixa renda, e as “massagens” oferecidas em troca de dinheiro frequentemente evoluíam para abusos sexuais.
Maxwell segue presa em um presídio federal dos EUA. O caso continua sendo investigado, e há pressão de advogados de vítimas para que mais nomes da lista de contatos de Epstein sejam tornados públicos.
Além de Maxwell, há outros citados:
Michael Jackson e David Copperfield: Sjoberg disse que conheceu o cantor e o mágico por meio de Epstein, embora não tenha feito acusações contra nenhum deles.
Jean-Luc Brunel: O agente de modelos francês que se suicidou numa prisão de Paris em 2022 enquanto aguardava acusações de estupro também é mencionado várias vezes.
Em seu depoimento, Giuffre diz que foi forçada a fazer sexo com figuras proeminentes, incluindo o governador do Novo México, Bill Richardson.
Antes de sua morte, no ano passado, Richardson negou ter conhecido Giuffre e não foi formalmente acusado de nenhum crime.
Alfredo Rodriguez: Encarregado da segurança de Epstein, Alfredo Rodriguez descreveu Maxwell como “a chefe” em seu depoimento, segundo os autos do processo.
Rodriguez, que morreu em 2015, foi instruído a carregar dinheiro o tempo todo para dar às meninas de ensino médio e as que ajudavam no recrutamento para Epstein, dizem os documentos.

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