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Saiba mais sobre a pneumonia infantil

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Especialista diz que o diagnóstico da doença é clínico

Números da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de dois milhões de crianças abaixo de cinco anos morrem de pneumonia por ano. No Brasil, esse índice pode chegar a 11% em crianças com idade inferior a um ano e 13% na faixa etária de um a quatro anos. Em abril, a filha do ator Júlio Rocha, Sarah, então com 11 meses, precisou ser internada para tratar uma pneumonia. No fim do ano passado, aos sete meses de vida, Tereza, filha da atriz Thaila Ayala, ficou uma semana no CTI (Centro de Terapia Intensivo) por conta do problema. Felizmente, os bebês se recuperaram.

A pneumopediatra Juliana Lima explica que a pneumonia que adquirimos pode ser causada por vírus, como o Influenza ou o Sincicial respiratório (o mesmo da bronquiolite), por bactérias e mais raramente por fungos. O contágio acontece principalmente por gotículas no ar ou em superfícies de pessoas portadores dos agentes e precisa que a pessoa contaminada tenha uma predisposição a desenvolver um quadro pulmonar.

A médica observa que o principal sinal da doença é a taquipneia — respiração mais rápida que o habitual. Ela conta que pode haver tosse seca ou produtiva, febre, dor no peito, cansaço, dor abdominal. “O pediatra fará o diagnóstico ao examinar a criança e, se necessário, para confirmação, poderá solicitar exames como radiografia de tórax”, aponta.

Juliana ressalta que o tratamento depende da causa. A especialista esclarece que as pneumonias virais são as principais em crianças de até 5 anos e não precisam de antibióticos. “O tratamento delas se baseia no suporte com antitérmicos, fisioterapia respiratória, lavagem nasal, oxigênio, quando necessário. Nas pneumonias bacterianas precisamos acrescentar o antibiótico no tratamento, além das outras medidas já feitas nas pneumonias virais”, pontua.

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Dra. Juliana Lima - Foto divulgação

Dra. Juliana Lima – Foto divulgação

Juliana recomenda aos pais que evitem locais aglomerados com as crianças, mantenham as vacinas atualizadas e o controle de doenças de base como asma e rinite, por exemplo. Ademais, uma boa rotina de sono e alimentação podem garantir melhor resposta imunológica.

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