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Saúde

Síndrome de Burnout: Brasil é o segundo país no mundo com mais casos diagnosticados

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A jornalista Izabella Camargo - Foto divulgação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome de Burnout como doença ocupacional em janeiro de 2022

Conforme dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout. A jornalista Izabella Camargo teve o diagnóstico da doença há seis anos. Ela precisou ressignificar a carreira e hoje é palestrante idealizadora do movimento pela Produtividade Sustentável, além de usar as redes sociais para falar sobre o tema.

A psiquiatra Amanda Cavalcante (CRM-RJ 8.807 e RQE 4.670) conta que o problema também é conhecido como síndrome do esgotamento profissional. A especialista explica que a palavra burnout vem do inglês e significa queimar por completo. Ela comenta que as pessoas têm buscado mais informações sobre o assunto e, que apesar da condição já existir, não era algo conhecido. Os indivíduos que se sentiam dessa forma muitas vezes se calavam por serem rotulados de “fracos”.

Cargas horárias extenuantes, relação ruim com colegas de trabalho e assédio moral são causas relacionadas ao Burnout, por gerar estresse crônico relacionado ao trabalho. “O tratamento é feito principalmente em terapia com psicólogo, mas algumas pessoas irão necessitar do tratamento psiquiátrico, com uso de medicações”, aponta.

Dra. Amanda Cavalcante - Foto divulgação

Dra. Amanda Cavalcante – Foto divulgação

Segundo a psiquiatra, a Síndrome de Burnout tem relação direta entre o sintoma e o trabalho, pois é um gatilho que pode desencadear ansiedade e/ou depressão. Os sintomas englobam exaustão mental e emocional, despersonalização (envolvimento fácil em problemas das outras pessoas e apresentando sentimento de culpa, por exemplo), desmotivação para trabalhar, eficácia diminuída no desempenho do trabalho e negativismo. Além disso, a médica enfatiza que o Burnout pode provocar um sentimento de frustração e falta de reconhecimento.

Orientação da especialista

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Amanda ressalta que esse é um problema não apenas do indivíduo, mas também do ambiente em que se trabalha. Sendo assim, a psiquiatra costuma orientar aos pacientes que se afastem do lugar onde eles adoeceram. “Se possível, até se fortalecer, e com isso, pensar em si, cuidar-se, fazer atividade física, higiene do sono, alimentar-se adequadamente e fazer algo que gere prazer. Isso são formas de se reestruturar e se reerguer”, finaliza.

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