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Saúde

Suplementação infantil pode trazer benefícios

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Jaque Khury e o filho Gael - Foto divulgação

Pediatra lembra que vitaminas e minerais, que chamamos micronutrientes, são essenciais para garantir muitas funções celulares essenciais no crescimento e desenvolvimento adequados na infância

A influenciadora digital Jaque Khury disse em entrevista ao programa TV Fama, da Rede TV!, que o filho Gael, à época com quatro anos, tomou whey protein (proteína do soro do leite). Mas será que a criança pode usar suplemento? Segundo a pediatra Tássia Rodrigues, a resposta é sim. Ela explica que na infância é construída grande parte da nossa saúde através do que hoje é chamado de epigenética — capacidade de modularmos a expressão genética através das escolhas ambientais, e o estado nutricional é um pilar importantíssimo dessa questão. “A grande vantagem de corrigir deficiências através da suplementação é justamente poder garantir o aporte nutricional adequado numa fase de vulnerabilidade, a infância, em vez de deixar para pensar nisso somente quando se é adulto e os sintomas dessas deficiências já se manifestam”, aponta.

No entanto, quando falamos em riscos da suplementação na infância, a médica esclarece que eles existem. Tássia observa que a questão está relacionada à prescrição consciente de profissionais capacitados, que tenham conhecimento adequado na área e que possam fazer uma avaliação integral da criança, montando um plano terapêutico individualizado conforme as necessidades de cada uma.

Muitas vezes, os pais pedem para suplementar porque acreditam que o filho está “magrinho” demais. A pediatra comenta que se essa “magreza” estiver relacionada com alguma deficiência nutricional, sem dúvida, fazer a suplementação correta trará benefícios à criança.

Dra. Tássia Rodrigues - Foto divulgação

Dra. Tássia Rodrigues – Foto divulgação

Porém, como diz a especialista, é preciso ter uma avaliação direcionada da saúde e do bem-estar da criança, ajustando as expectativas da família em relação aos padrões idealizados de imagem. “Temos muitas crianças com um perfil mais magro e são saudáveis. Elas se mantêm dentro dos gráficos de crescimento no acompanhamento pediátrico. Isso tudo precisa sempre ser considerado. Por isso, a individualidade é sempre o melhor caminho”, ressalta.

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